QUEM REALMENTE COMEÇOU A OPERAÇÃO TARTARUGA?

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AQUI ONDE TUDO COMEÇOU.

No dia 15 de janeiro de 2012 teve início nossa mobilização na residência da SRª Aydêe ( mãe de um bombeiro militar do DF) para cobrar do GDF o cumprimento das famigeradas 13 promessas de Campanha. Eramos dois policiais militares, Joseni e Roner Gama, e um bombeiro, o nobre colega Rivailton.
No mês seguinte, aconteceu a primeira assembleia na praça do relógio. Lembro que ao chegarmos à praça nos assustamos com a quantidade de pessoas. Ao término, saimos de lá preocupadíssimos, afinal , quais seriam as consequências daquilo tudo? 
As assembleias continuaram, foram se agregando outras "lideranças", o processo foi se desvirtuando a medida que as lideranças iam se alterando. A politicagem tomou a dianteira, os precursores da mobilização histórica foram isolados, escanteados e uma briga sem fim teve início, inclusive com ameaças constantes. 
Olhando para trás não nos arrependemos de ter dado início a tudo isso, nosso único arrependimento, compartilhamos dessa opinião, tanto o colega Joseni quanto Rivailton, foi termos agregados indivíduos que mais adiante se mostraram oportunistas, interesseiros, gananciosos, falaciosos e enganadores (alguns até se utilizam do discurso religioso). 
Assim que iniciar a corrida eleitoral esses falastrões irão bater no peito e rosnar "eu fiz" (o quê?), "eu lutei" (será?), "eu consegui isso e aquilo" (a hipocrisia não tem limites).
Aprendemos muito com tudo isso, foi uma escola, hoje sabemos que não basta pedir por pedir, pois na mesa de negociação a margem de manobra é mínima e há diversos aspectos que influenciam na tomada de decisões do governo em relação a uma categoria. No nosso caso, PM E BM, não há dúvidas de que a ingerência politica de políticos e assessores governamentais atropelou a tudo e a todos.
Hoje, fazendo uma avalização racional dos fatos, só é possível entender esse processo de mobilização com a DESMILITARIZAÇÃO da PM/BM, isso mesmo, somente dessa forma é que teremos direito à greve, sindicalização e liberdade plena de expressão. Enquanto formos militares estaremos sujeitos à coleira curta do RDE. Além do mais, se pensarmos em carreira veremos que as carreiras civis têm como parâmetro as carreiras civis, mais notadamente as carreiras típicas de estado. As carreiras militares terão como parâmetro, sempre, as forças armadas. Ou seja, enquanto milico formos, dificilmente teremos uma carreira bem remunerada e com ascensão justa ao longo da vida laboral.
Três militares da ativa fizeram o que dois PARLAMENTARES, REPRESENTANTES DAS CATEGORIAS, com imunidade deveriam fazer e não o fizeram. Participamos de um processo de mobilização duro, injusto e pernicioso (até hoje sofremos as consequências), mas nos sentimos honrados de tê-lo iniciado, de ter feito história com os nobres colegas POLICIAIS E BOMBEIROS DO DF.
SGT Roner Gama e SGT Joseny Cândido


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